10 de outubro de 2008
Antes de partir
Antes do que ser o perfeito, tem de ver a origem. Antes de cometer, tem de crer. Tudo quer se inspirar perfeição. Perfeição essa que já existe. O erro. O acerto. A pratica passiva dos erros. Na impetuosa busca de querer o perfeito, esquecemos da essência. Por que não sabemos a data de partir. Por que não temos o poder da cura e de corrigir os erros. Pois temos "coisas" maiores que tudo isso. Pensamos num ego fortuito de si próprio, afim de buscar sempre o "perfeito". As "coisas" maiores que temos do ego próprio, é a fé, o poder do perdão, a reflexão. Não apaga erros, não corrige atos. Mas aprendemos.
A essência estar no vivencial o menor tempo sorrindo. No menor pulo, mas firme. No mas curto abraço, mas sincero. No mais rápido beijo, mas alusivo. No menor prato, mas o melhor saciar. Na menor riqueza, mas no mais sincero ofertar. No simples pranto, mas no melhor desabafar. No mais sincero voto, mas na plena consciência sadia. Alem, a mais. No menor instante do feliz momento, mas na eterna lembrança que sorriu.
Assim, antes de partir.
27 de agosto de 2008
HAVIARAS
No preto ao claro onde-se ler.
Creio, no claro do singelo segundo, no principio do sorriso, aduzo: Essência pescreve do desatento, da claridade a bela que sorrir, do seu olhar atento infinito a seguir.
Do tempo, um instante tem que se pedir. Na distinção da beleza não sabemos reagir.
8 de maio de 2008
Igual a papel
2 de abril de 2008
Tempo de amar
Sabe-se quando um momento, um tempo. Uma historia. Um sorriso. Quem sabe um abraço.
Do pouco espaço que se tinha do passado, que sobras no presente. Por que não fiz.
Por que não fizemos. Pouco, muito.
Não se concretiza plenamente. Pensamos no tudo perfeito. Este é o defeito do ser. Do ser humano. Mas amar, gostar, adorar. Pode ser mais. Muito mais, vai alem de ser humano.
Vai da alma. Sentimento simples. Desejo humilde, paixão plena. Apego fortuito.
Cada segundo passado, cada minuto gravado. Pouco terá de guardar.
Nos sonhos coletivos ou oblíquos, compactados momentos belos.
Querer muito é direito de todos, querer bem desejo único. Único de se consolidar num sonho, que não se concretiza.
Mundo irreal pode ser. Mas ao menos exerceu. O puro tempo de amar.
Escrever uma carta, falar há um amigo, gritar na rua.
Declara a verdade nua
Mutua dos desejos, do anseio.
De amar, sem relatar.
Das vontades que vêem e passam. Vento.
Ventania espalha coisas boas
Sorrisos.
Olhares, pensares.
Das cores...
Adailton F.R.