2 de abril de 2008

Tempo de amar

Sabe-se quando um momento, um tempo. Uma historia. Um sorriso. Quem sabe um abraço.

Do pouco espaço que se tinha do passado, que sobras no presente. Por que não fiz.

Por que não fizemos. Pouco, muito.

Não se concretiza plenamente. Pensamos no tudo perfeito. Este é o defeito do ser. Do ser humano. Mas amar, gostar, adorar. Pode ser mais. Muito mais, vai alem de ser humano.

Vai da alma. Sentimento simples. Desejo humilde, paixão plena. Apego fortuito.

Cada segundo passado, cada minuto gravado. Pouco terá de guardar.

Nos sonhos coletivos ou oblíquos, compactados momentos belos.

Querer muito é direito de todos, querer bem desejo único. Único de se consolidar num sonho, que não se concretiza.

Mundo irreal pode ser. Mas ao menos exerceu. O puro tempo de amar.

Escrever uma carta, falar há um amigo, gritar na rua.

Declara a verdade nua

Mutua dos desejos, do anseio.

De amar, sem relatar.

Das vontades que vêem e passam. Vento.

Ventania espalha coisas boas

Sorrisos.

Olhares, pensares.

Das cores...

Adailton F.R.