8 de maio de 2008

Igual a papel

Rugoso, frágil. Extenso com linhas ou não. Branco ou velho. Novo e reciclado. Utilizável, permeável, de fácil manipulação. Rabiscar, desenhar. Escrever. Passivo aos atos. Junto aos outros da mesma classe. Manuseio nos espirais do destino, que das voltas e reviravoltas providas da probabilidade do tempo. Passeia-se no advento do abrigo térmico. No calor dos fatores de clima, no vento que leva onde não se estima. Da chuva que o declara. Do fogo que o queima, tornando-o escuro, impossibilitando novas escritas. A durabilidade, a habilidade em ser maleável, pode ser julgável a ponto de amassar tudo. Ou rasgar as partes desse papel. Frágil papel.

Um comentário:

Unknown disse...

O papel é em branco dessa vida preenchemos nós mesmos! Grande texto Adaílton!

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